sexta-feira, 8 de março de 2019

Um novo dia

Continuação da história, me inspirei e resolvi escrever hoje mesmo.
Espero que gostem meus jovens pads e que as internets estejam com vcs
As: O post vai ficar meio grande, mas leiam inteiro vale a pena

"O taxi acelerava em direção ao bairro aonde eu morava, o sol penetrando pelas janelas lentamente queimava minhas retinas e me dava uma sensação prévia da ressaca que estava por vir, eu poderia simplesmente expurgar o alcool do meu corpo com uma simples rotina mágica, mas não o fiz, eu meio que apreciava a sensação da ressaca, ela me lembrava um pouco da minha mortalidade de que eu era vivo e que devia começar a viver de verdade e não simplesmente me lamentar pelo passado, nossa agora até a minha consciência soava como meus amigos, se eu não soubesse que o Lockhart não pode alterar minha mente com sua magia eu diria que ele havia programado minha consciência pra falar isso.
Meu celular toca, é o maldito Rato, o safado ficou com a chave do meu carro só por isso estou nessa merda de taxi com um motorista que falava duas palavras da minha lingua e que fede a Kebab, eu deixo o celular tocar, o rock pesado do meu toque cessa antes mesmo do vocal começar, um leve bipe indica a entrada de um sms.
"Ordo seu puto, reunião hoje as 9, use as portas 4,9 ou 8, não se atrase os 5 circulos foram convocados... te entrego suas chaves la."
Meu olhos se arregalam com a mensagem, nunca que os cinco circulos são convocados juntos, deve ter rolado merda séria... Chego em frente ao meu prédio e pago o taxi com uma nota de 100, deixo o troco pra ele, provavelmente ele ia errar o troco mesmo, estrangeiro de merda.

Acordo as 19:30 com Jackie,minha salamandra azul, lambendo a minha mão, me levanto enfio a mão no viveiro e jogo um punhado de aranhas pra ela, e fico me divertindo enquanto ela manipula pequenas chamas verdes e amarelas pra tostar as aranhas antes de come-las, sinto um certo prazer sádico na cena, então me arrumo para a reunião.
Ao descer as escadas do prédio sinto um cheiro perturbador e olho pro céu, é lua nova e isso significa que as porras dos sangues-sugas podem vagar livres, antes que eu continue minha história aqui vou explicar uma coisa, no meu mundo os vampiros não são criaturas sedutoras e sombrias, nem principes encantados de cidades pequenas americanas que brilham no sol, ele são criaturas amaldiçoadas que caçam em bandos unidos por uma mente de colméia primitiva, suas peles são acinzentadas em um tom meio doentio e duras como couro seco, o simples toque de qualquer luz solar é capaz de queima-los, ou seja nada de andar de dia ou de noite se houver lua, afinal luz da lua é luz do sol refletida, o que limita bastante essas criaturas nojentas obrigando-os a viver em esgotos e cavernas e caçar apenas em eclipses e luas novas, mas uma coisa que as lendas acertam é que ele bebem sim sangue, não pelo sangue em si mas pela essência vital contida nele, o que faz de nós magos sua refeição favorita.

Então aqui estou eu cercado por cinco sangue sugas que sabiam que eu estava saindo de casa, fico imóvel e diminuo minha temperatura corporal, isso vai dificultar eles me acharem com suas visões baseadas em movimento e calor, com um pouco de concentração deixo a simples magia da Vida correr pelo meu corpo, alongando meus dedos e fazendo eles terminarem em cortantes garras de ossos, protegendo minhas artérias com meus músculos para dificultar eles te alcançarem meu sangue, outros magos com influencias em outras áreas da magia se sairiam melhor nessa luta do que eu, talvez se minha pistola modificada para cuspir fogo draconico não tivesse ficado na sede do clã, mas aqui estou eu desarmado contra criaturas mortas quais eu não posso moldar biologicamente.

Solto um chamado que sai como um rosnado e eles avançam, um pela frente, dois de cada lado, minhas costas protegidas encostadas na escada.
Minhas garras se fecham no pescoço do que vem pela frente e o lanço contra os dois da esquerda, avanço com minhas garras nos tórax dos que vem pela direita, rasgo seus externos e arranco seus corações mortos, isso vai para-los por um tempo, sou acertado por um golpe na costela de um dos outros tres, tonteio e sinto uma mordida no meu braço, olho o sangue suga preso nele e enfio dois dedos em seus olhos rasgando suas retinas e alcançando seu cerebro, o unico orgão deles que ainda funciona os outros se contorcem com a dor dele, eu não tenho como ganhar essa briga então corro inflando meus musculos com magia saio a uma velocidade enorme mas recebo um baque nas costas, eles jogaram o corpo do companheiro em mim e avançam em grande velocidade na minha direção, estou fudido vou virar caixa de suco pra sangue suga.
Ouço o barulho de carro parando atrás de mim, uma garota de cabelos roxos abre a janela e olha pra mim e de mim para os vampiros, ela coloca o celular pra fora da janela e nele eu vejo a imagem do sol, não apenas a imagem como o calor da estrela também é sensivel, obviamente ela esta manipulando o espaço no celular fazendo uma janela para aonde o sol brilha, sinto um cheiro enauseante e vejo que os vampiros ja começam a sentir o feito da magia, suas peles esturricam enquanto seus orgãos atrofiados cozinham, eles viram poeira em segundos. A garota olha pra mim, eu não tenho idéia de quem ela seja, mas ela acabou de salvar meu traseiro."

Nenhum comentário:

Postar um comentário